quarta-feira, 13 de abril de 2011

Emoções superficiais e teatralidade

Eles (as) em geral têm emoções rasas, podendo demonstrar amizade e consideração facilmente para conseguirem conquistar determinadas pessoas, contudo, tais emoções são superficiais e breves porque não são verdadeiras.
O psicopata não tem sentimentos para com outras pessoas; entretanto, parece que desde criança - apesar desse vazio sentimental - eles conseguem "imitar" as emoções das outras pessoas (embora não as sinta de verdade) a fim de conseguirem um ideal. Por exemplo, eles podem não sentir altruísmo, entretanto, aprendem a imitar esse altruísmo, usando-o para algum benefício. Por isso, suas emoções podem ser passageiras, porque apenas copiam as emoções, mas não as têm. Por exemplo, um psicopata pode mostrar-se excessivamente triste porque magoou um colega, entretanto, rapidamente tal emoção parece subitamente desaparecer, como se nada tivesse acontecido. Assim são suas emoções, geralmente aparecem e desaparecem de forma súbita.
Sua vida inteira é vivida de forma teatral e dramática, onde o psicopata é sempre a "vítima" ou "coitadinho" e os outros são os vilões maldosos que merecem punição. Eles tentam sempre a convencer suas vítimas de que eles próprios estão tendo algum tipo de sofrimento, assim, acarretam na outra pessoa um sentimento de dó ou pena - uma das princpais armas do psicopata. São também irresponsáveis: tendem a fugir de suas responsabilidades e jogando a culpa para outras pessoas, por isso fazem de tudo para convencer as pessoas acreditarem de que toda a culpa do universo é do outro e não do psicopata. Eles têm imensas habilidades em inverter os papéis das situações, onde a outra pessoa é o vilão e eles as vítimas. Essa irresponsabilidade ainda é notada quando marcam um compromisso e, sem mais nem menos, cancelam em última hora, sem se importar com suas consequências para outras pessoas.
Raramente dizem "eu te amo", ou então, mais frequentemente, quando dizem, demonstram o oposto. Dizem que amam mas suas ações e comportamentos demonstram o contrário. Na realidade, eles frequentemente tratam as pessoas como "coisas" ou "objetos". Exatamente por isso, o psicopata oscila entre períodos em que causa sofrimento às pessoas, e períodos em que demonstra afeto e consideração.

Um comentário:

  1. Quero deixar o meu testemunho.sou casada há 19 anos com um psicopata leve.Temos 2 filhos. Um ja adulto e outro com 16. Quando o conheci eu era muito insegura e tinha baixa autoestima, na altura namorava com outra pessoa e ele pra me conquistar prometeu imensas coisas: uma viagem que nunca fizemos, casamento, filhos,seduziu me com lindas cartas de amor, so elogios, fiquei encantada com ele e larguei meu namorado pra ficar com ele. No início foi maravilhoso, mas depois que casei com ele, ele começou a revelar muita impulsividade e agressão verbal, uma vez porque não atendi o telemóvel, atirou-o ao chao, de outra vez como não ligava ai que ele dizia, fechou-me o portatil com tanta força que partiu o vidro, era capaz de me ligar 49 vezes seguidas ate eu atender o telefone, tentava colocar a minha mãe e irmã contra mim, fazendo- se de vitima eu de vilã, sempre se considerando superior, eu era sempre uma merd..estavamos sempre discutir, mas o mais bizarro é que no outro dia eu já nem sabia a causa das discussões. Está sempre a fazer se de superior perante mim e os outros. Como ele tem um emprego por turnos e por vezes bem nos viamos fui aguentando também por causa dos meus filhos. Entretanto comecei ha 2 anos a perceber que algo estava errado com ele, até então eu achava que eu e que tinha de mudar, comecei a dar me mais valor e a ter auto confianca, a enfrenta lo, a confronta -lo com ss atitudes dele, cheguei a acusa lo de manipulador e psicopata. Será que ele sabe que o ė ? Comecei a sair com os meus amigos, a evitá lo e a nao concordar com ele e ele mudou, comecou a ser muito carinhoso, a abracar me por tudo e pir nada, a valorizar me, enfim eu queria acreditar que ele tinha mudado, também tinha pena dele e fui indo na cantiga, mas não sabia porquê, não conseguia acreditar quando me dizia eu te amo. ,o meu eu interior não acreditava e sentia me desconfortável quando me abraçava, com tudo o que tenho lido sobre este transtorno, ja nao credito nele e ja não sinto nada por ele, queria me divorciar, mas tenho medo que se vingue nos filhos, pois quando lhe falo em divórcio ele diz que depois o meu filho não poderá continuar na faculdade, pois temos muitas despesas, e isso pra mim é o pior de tudo, pois quero dar o melhor aos meus filhos. Estou num dilema muito grande. Me aconselhem

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